Uma das vozes mais críticas às falhas que ocorreram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também enfrenta problemas em sua principal prova de avaliação profissional, o Exame de Ordem. A Fundação Getúlio Vargas ( FGV) divulgou nesta segunda-feira (6/12) a lista de aprovados na 2ª fase do exame, que seleciona os bacharéis em direito aptos a exercer a advocacia. O resultado está sendo questionado por estudantes e especialistas, que apontam diversos erros na correção da prova. Com inconsistências no padrão de contagem das notas e na estruturação de espelhos, a lista preliminar de aprovados pode ser revogada.
Especialistas reclamam que os problemas com as provas da OAB são comuns, mas acabam não ganhando repercussão. Segundo eles, a entidade raramente se manifesta quando erra e impede que outros órgãos exerçam sobre ela uma crítica. Eles apontam erros na elaboração de espelhos e quantificação das notas, desrespeito ao exercício do direito de defesa e violação do provimento 139/6, que alterou o exame da ordem no fim de 2009 e regulamenta a aplicação do certame.
O prazo para a interposição de recursos contra o resultado na prova prático-profissional, que iria até 9 de dezembro, foi prorrogado pela FGV por mais um dia. Ontem, os sites da Fundação e da OAB Nacional ficaram fora do ar em virtude do grande número de acessos. A última prova realizada manteve o padrão de alta reprovação que vem marcando o Exame de Ordem nos últimos anos. Apenas 12% dos mais de 106 mil candidatos inscritos foram selecionados no exame, que teve muitas “pegadinhas”.
Em tempo: O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, determinou nesta quarta-feira (8/12), à Fundação Getulio Vargas que proceda imediatamente a recorreção das provas relativas à segunda fase do Exame de Ordem. Com a medida, se saberá se o equívoco se deu apenas na divulgação dos espelhos ou se ele ocorreu também na correção das provas.
Especialistas reclamam que os problemas com as provas da OAB são comuns, mas acabam não ganhando repercussão. Segundo eles, a entidade raramente se manifesta quando erra e impede que outros órgãos exerçam sobre ela uma crítica. Eles apontam erros na elaboração de espelhos e quantificação das notas, desrespeito ao exercício do direito de defesa e violação do provimento 139/6, que alterou o exame da ordem no fim de 2009 e regulamenta a aplicação do certame.
O prazo para a interposição de recursos contra o resultado na prova prático-profissional, que iria até 9 de dezembro, foi prorrogado pela FGV por mais um dia. Ontem, os sites da Fundação e da OAB Nacional ficaram fora do ar em virtude do grande número de acessos. A última prova realizada manteve o padrão de alta reprovação que vem marcando o Exame de Ordem nos últimos anos. Apenas 12% dos mais de 106 mil candidatos inscritos foram selecionados no exame, que teve muitas “pegadinhas”.
Em tempo: O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, determinou nesta quarta-feira (8/12), à Fundação Getulio Vargas que proceda imediatamente a recorreção das provas relativas à segunda fase do Exame de Ordem. Com a medida, se saberá se o equívoco se deu apenas na divulgação dos espelhos ou se ele ocorreu também na correção das provas.
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