O julgamento que derrubou a Lei de Imprensa, em abril de 2009, foi um divisor de águas que, depois de um momento de grandeza, permitiu decisões que causaram perplexidade. O entendimento é do ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, que afirmou que com o fim da Lei de Imprensa os veículos de comunicação passaram a sofrer censura judicial.
"O Supremo consagrou plenamente a liberdade de imprensa. E como resposta ao STF, juízes que se sentiram diminuídos exerceram censura à imprensa", apontou Britto. Para ele, há "juízes que confundem autoridade com autoritarismo".
O extremo oposto também foi alvo de crítica de Britto. "Há juízes que se confundem com jornalistas e jogam para o grande público", disse.
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