domingo, 30 de setembro de 2012

Roberto Feitosa diz que a OAB está entregue a um jogo de interesses políticos


O candidato à presidência da seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MA), Roberto Feitosa, afirmou que a advocacia nunca esteve tão mal defendida como agora com a atual diretoria da entidade.

“O atual presidente não exerce seu papel e usa a OAB para fazer autopromoção, defendendo interesses escusos de quem está no poder”, afirmou Roberto Feitosa no lançamento de sua candidatura sexta-feira, no Hotel Pestana, na presença de mais de 350 advogados.

Roberto Feitosa disse que se eleito a imagem da OAB será trabalhada em todos os níveis e criticou o tratamento dispensado pela atual presidente da OAB aos profissionais de advocacia do Estado.

“Os advogados maranhenses, infelizmente, estão desassistidos pela sua entidade de classe”, criticou Feitosa.

A OAB, segundo Roberto Feitosa, se prestou a serviços menores, e insiste na política de fortalecimento de um grupo, desfalcando os verdadeiros interesses da classe.

“A OAB está entregue a um jogo de interesses políticos. O mandatário da entidade no Maranhão é operador das políticas que em nada interessa aos advogados”, assinalou.

Roberto Feitosa destacou alguns dos principais pontos que motivaram sua candidatura à presidência da seccional da OAB: a preocupação com a falta de prestígio do advogado perante a sociedade e a luta pelas prerrogativas e valorização da classe.

Presente ao evento, o advogado Charles Dias não poupou críticas à atual direção da OAB e conclamou os advogados a pensarem bastante sobre o pleito que elegerá os novos dirigentes da seccional da OAB.

“A fragilidade institucional da OAB hoje é latente e vem somando para enfraquecer a advocacia. No pleito que se realiza em novembro os advogados têm a chance de mudar essa situação reprovando nas urnas quem usa a entidade para fazer promoção pessoal. Só assim, será possível garantir a valorização da classe, resgatando a democracia, a força e o prestígio da OAB”, alertou.

De acordo com Charles Dias, a inoperância da atual diretoria vem sacrificando os advogados, gerando uma crise silenciosa, uma vez que os direitos e prerrogativas dos advogados ficaram em segundo plano, o que, segundo o criminalista, é injustificável.

“Com um trabalho de marketing político caríssimo para os advogados que pagam a anuidade com muito sacrifício, o presidente da OAB vende uma falsa imagem da realidade da entidade, que em consequência de constantes erros de gestão e de visão dos atuais dirigentes se distancia cada vez mais dos reais interesses da advocacia”,afirma.

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