sábado, 1 de setembro de 2012

Escritórios, empresas e advogados poderão armazenar processos na internet

“Dropbox”, “Google Drive”, “SkyDrive”, “iCloud”, “Megaupload” e tantos outros serviços de armazenamento de dados na internet são cotidianos hojeem dia. Estetipode tecnologia é o que se convencionou a chamar de computação de nuvem, em inglês “cloud computing”. O conceito, para quem mexe diretamente com estas ferramentas, não é nada novo, porém o armazenamento em nuvem tem se tornado pauta entre o mundo empresarial e jurídico.

Armazenamento em nuvem é como chamamos a utilização da memória e da capacidade de guardar documentos de computadores compartilhados e ligados pela internet, uma vez armazenado na nuvem os arquivos podem ser acessados em qualquer lugar do planeta. A maioria das pessoas utiliza a nuvem pública disponibilizada pelas versões gratuitas de diversos programas.

“Hoje no mundo das grandes empresas se vê com muita desconfiança a utilização do armazenamento em nuvem para documentos, principalmente quando falamos em arquivos da área jurídica”, afirma o arquiteto de soluções web Gustavo C. Lima. A maioria dos serviços apresentados para armazenamento em nuvem para as grandes empresas não garante a segurança e criptografia dos arquivos. Serviços mais baratos utilizam a chamada nuvem pública, o que exporia os clientes e a própria empresa a ataques.

“O escritório ou departamento jurídico que optar por este tipo de serviço precisa ter garantido a confidencialidade e confiabilidade para poder armazenar seus arquivos neste tipo de tecnologia. É preciso garantir por meio de contrato a criptografia e segurança física do armazenamento de dados”, completa Lima.

A mesma preocupação é apontada por Antonio Carlos Macedo, diretor da Macdata Tecnologia. “É importante garantir a segurança dos dados de nossos clientes, tanto que para entrar nesta área de armazenamento em nuvens o principal investimento foi em segurança, garantir a criptografia de todos os documentos armazenados em nossa nuvem e também na segurança dos nossos servidores físicos também”.

As nuvens públicas não garantem segurança necessária para empresas e escritórios de advocacia. “A nuvem privada é uma alternativa para os escritórios ou empresas, pois há versões diferentes de aplicativos para poder atender a clientes de pequeno, médio e grande porte. Também por que o custo não está mais no armazenamento e as cobranças de utilização de nuvens privadas podem ser feitas contabilizando quantos processos o cliente armazena na nuvem, ao invés de ser cobrada uma licença, podendo garantir custo-benefício para pequenos, médios e grandes clientes”, afirma Macedo.

Com essa saída da nuvem privada processos, sentenças e petições poderiam ser arquivados na internet, descentralizando assim a consulta dos arquivos. Os advogados e clientes poderiam acessar seus processos, senteças, etc de qualquer local, por conta dos documentos estarem guardados na internet. A segurança da informação também estaria assegurada no caso de um ambiente e uma aplicação criptografada, além de ajudar na economia de papel das empresas.

O diretor da Macdata Tecnologia também afirma que as empresas optantes por este tipo de armazenamento no Brasil ficaram bastante satisfeitas com o serviço. (Luka Franca)

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