sexta-feira, 8 de junho de 2012

Suprema verborragia

Circula pelos corredores do STF que - sem contar o relatório - o voto do ministro Joaquim Francisco Barbosa, relator do mensalão, tem cerca de mil páginas.
 
Como são 37 réus, isso daria a média de 28 páginas para cada um. É um exemplo dos excessos da verborragia jurídica brasileira. Ou da prolixidade - como preferem alguns.

Nos anos 1970, o juiz da Suprema Corte dos EUA, William Benann, homenageado no STF, foi saudado pelo ministro Aliomar Baleeiro. Após ouvir o fastidioso discurso, foi a vez de Benann agradecer.
 
"Obrigado pela homenagem!" - foi tudo o que falou, antes de voltar a sentar-se.

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