domingo, 8 de abril de 2012

DEM, Demóstenes, demoníaco...

O senador Demóstenes Torres (DEM) é um apreciador refinado de MPB e jazz –, orgulhoso de sua coleção de discos de vinil e organizador de saraus em sua casa. Chegou à política depois de ser promotor e procurador-geral da Justiça de Goiás. Em 1999, foi nomeado secretário de Segurança Pública pelo governador Marconi Perillo, então em seu primeiro mandato. “A ordem do governador é eliminar a contravenção e acabar com o crime”, afirmou Demóstenes na posse.

"Ele sempre mostrou panca de durão, parecia ter um ódio demoníaco dos delinquentes" - conta um dos amigos que Diógenes fez na virada do século.

O comportamento paradoxal revelado agora só não surpreende os mais chegados a ele - conta, em detalhes, a revista Época desta semana: "Quando secretário, Demóstenes conciliava condutas opostas. Depois do expediente, saía para tomar uísque com amigos em botecos badalados de Goiânia. Às vezes, depois de algumas doses a mais, Demóstenes determinava à Polícia Militar que fechasse as ruas de algum quarteirão próximo à sua casa. Queria aproveitar o espaço livre para dar cavalos de pau com seu carro – assim ao menos minimizava o risco para pedestres e outros motoristas".

Depois de se eleger senador em 2002, Demóstenes mudou gradativamente seus hábitos. Passou a se preocupar com a aparência, submeteu-se a uma cirurgia para emagrecer e tornou-se apreciador de vinhos caros. É considerado um dos maiores conhecedores de enologia do Congresso Nacional e dono de uma vasta adega.

Foi considerado pela Revista Época, há pouco mais de dois anos,  um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.

Em julho do ano passado, casou-se com a advogada Claudia Gonçalves Coelho. Entre os presentes de casamento do casal estavam um fogão e uma geladeira importados. Remetente: o amigo Carlinhos Cachoeira.

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