segunda-feira, 12 de março de 2012

A magistrada e seus dois coronéis

No gabinete e na antessala da ministra Eliana Calmon,  no CNJ, é um entra e sai de gente com denúncias contra magistrados. Cartas e e-mails na mesma linha chegam também.

As queixas vão muito além da corrupção. Um dia desses, chegou um pedido envolvendo uma pequena comarca do Norteste brasileiro. As lideranças da cidade queriam acabar com a inamovibilidade de uma juíza, porque ela amava dois coronéis da cidade ao mesmo tempo e o caso assanhava a população...
 
"Como pode a juíza dividir o leito, em momentos sucessivos, com dois homens que são da mesma corporação?" - questionava um político do Estado, pedindo que ela fosse transferida, pois não estava deixando bom exemplo.

Como a queixa entrava no movediço campo da intimidade e da privacidade de uma jovem mulher - que como juíza era assídua no foro, onde tinha boa produção jurisdicional - o CNJ oficialmente não interveio no caso. Mas alguém de Brasília telefonou à juíza, com sutis sugestões sentimentais.

Duas semanas depois, a magistrada rompeu com os dois coronéis.

Há quem diga que ela, agora, sentimentalmente está pendendo para a Advocacia. Namora um advogado da capital do Estado.

Um só!

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