sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Já são 861 processos de investigação contra juízes

O Conselho Nacional de Justiça atualizou o número de processos disciplinares contras juízes divididos por Estados. O sistema não revela os nomes dos magistrados e os detalhes do processo, apenas o número correspondente a cada Estado. Desembargadores investigados, magistrados da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho estão fora da estatística.

Por que? Nada foi informado pelo CNJ a respeito, até agora.

O endereço eletrônico mostra agora a marca de 861 processos e sindicâncias nas corregedorias dos tribunais de Justiça. O TJ do Piauí aparece em primeiro lugar com 211 processos, seguido por SP, com 134. Em terceiro lugar, está o Amazonas, com 59 processos.

A decisão de divulgar as informações foi tomada pelo presidente do conselho, Cezar Peluso, em outubro, durante reunião com representantes do Colégio de Corregedores dos Tribunais de Justiça. Na ocasião, os corregedores apresentaram ao ministro dados atualizados sobre os processos em andamento e sobre as punições aplicadas a membros da magistratura nos últimos dois anos.

A corregedora Nacional de Justiça, Eliana Calmon, diz que da forma como ocorre hoje pode abrir espaço para os chamados “bandidos de toga”.

De acordo com Peluso, a nova página dará “mais transparência aos processos disciplinares contra juízes e desembargadores em todos os tribunais”.

O sistema, por enquanto, é alimentado pelos próprios tribunais, que enviam os dados ao CNJ uma vez por mês. Santa Catarina aparece em penúltimo lugar na lista, com dois processos. Em Mato Grosso do Sul o número é zero.

Nenhum comentário:

Postar um comentário