O
candidato à presidência da seccional maranhense da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB/MA), Roberto Feitosa, afirmou que a advocacia nunca esteve tão mal
defendida como agora com a atual diretoria da entidade.
“O
atual presidente não exerce seu papel e usa a OAB para fazer autopromoção, defendendo
interesses escusos de quem está no poder”, afirmou Roberto Feitosa no
lançamento de sua candidatura sexta-feira, no Hotel Pestana, na presença de mais
de 350 advogados.
Roberto
Feitosa disse que se eleito a imagem da OAB será trabalhada em todos os níveis
e criticou o tratamento dispensado pela atual presidente da OAB aos profissionais
de advocacia do Estado.
“Os advogados maranhenses,
infelizmente, estão desassistidos pela sua entidade de classe”, criticou
Feitosa.
A
OAB, segundo Roberto Feitosa, se prestou a serviços menores, e insiste na
política de fortalecimento de um grupo, desfalcando os verdadeiros interesses
da classe.
“A
OAB está entregue a um jogo de interesses políticos. O mandatário da entidade
no Maranhão é operador das políticas que em nada interessa aos advogados”, assinalou.
Roberto
Feitosa destacou alguns dos principais pontos que motivaram sua
candidatura à presidência da seccional da OAB: a preocupação com a falta de
prestígio do advogado perante a sociedade e a luta pelas prerrogativas e valorização
da classe.
Presente
ao evento, o advogado Charles Dias não poupou críticas à atual direção da OAB e
conclamou os advogados a pensarem bastante sobre o pleito que elegerá os
novos dirigentes da seccional da OAB.
“A
fragilidade institucional da OAB hoje é latente e vem somando para enfraquecer
a advocacia. No pleito que se realiza em novembro os advogados têm a chance de
mudar essa situação reprovando nas urnas quem usa a entidade para fazer
promoção pessoal. Só assim, será possível garantir a valorização da classe, resgatando
a democracia, a força e o prestígio da OAB”, alertou.
De
acordo com Charles Dias, a inoperância da atual diretoria vem sacrificando os
advogados, gerando uma crise silenciosa, uma vez que os direitos e prerrogativas
dos advogados ficaram em segundo plano, o que, segundo o criminalista, é injustificável.
“Com
um trabalho de marketing político caríssimo para os advogados que pagam a
anuidade com muito sacrifício, o presidente da OAB vende uma falsa imagem da
realidade da entidade, que em consequência de constantes erros de gestão e de
visão dos atuais dirigentes se distancia cada vez mais dos reais interesses da
advocacia”,afirma.
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