“Dropbox”, “Google Drive”, “SkyDrive”, “iCloud”, “Megaupload” e
tantos outros serviços de armazenamento de dados na internet são
cotidianos hojeem dia. Estetipode tecnologia é o que se convencionou a
chamar de computação de nuvem, em inglês “cloud computing”. O conceito,
para quem mexe diretamente com estas ferramentas, não é nada novo, porém
o armazenamento em nuvem tem se tornado pauta entre o mundo empresarial
e jurídico.
Armazenamento em nuvem é como chamamos a utilização da memória e da
capacidade de guardar documentos de computadores compartilhados e
ligados pela internet, uma vez armazenado na nuvem os arquivos podem ser
acessados em qualquer lugar do planeta. A maioria das pessoas utiliza a
nuvem pública disponibilizada pelas versões gratuitas de diversos
programas.
“Hoje no mundo das grandes empresas se vê com muita desconfiança a
utilização do armazenamento em nuvem para documentos, principalmente
quando falamos em arquivos da área jurídica”, afirma o arquiteto de
soluções web Gustavo C. Lima. A maioria dos serviços apresentados para
armazenamento em nuvem para as grandes empresas não garante a segurança e
criptografia dos arquivos. Serviços mais baratos utilizam a chamada
nuvem pública, o que exporia os clientes e a própria empresa a ataques.
“O escritório ou departamento jurídico que optar por este tipo de
serviço precisa ter garantido a confidencialidade e confiabilidade para
poder armazenar seus arquivos neste tipo de tecnologia. É preciso
garantir por meio de contrato a criptografia e segurança física do
armazenamento de dados”, completa Lima.
A mesma preocupação é apontada por Antonio Carlos Macedo, diretor da
Macdata Tecnologia. “É importante garantir a segurança dos dados de
nossos clientes, tanto que para entrar nesta área de armazenamento em
nuvens o principal investimento foi em segurança, garantir a
criptografia de todos os documentos armazenados em nossa nuvem e também
na segurança dos nossos servidores físicos também”.
As nuvens públicas não garantem segurança necessária para empresas e
escritórios de advocacia. “A nuvem privada é uma alternativa para os
escritórios ou empresas, pois há versões diferentes de aplicativos para
poder atender a clientes de pequeno, médio e grande porte. Também por
que o custo não está mais no armazenamento e as cobranças de utilização
de nuvens privadas podem ser feitas contabilizando quantos processos o
cliente armazena na nuvem, ao invés de ser cobrada uma licença, podendo
garantir custo-benefício para pequenos, médios e grandes clientes”,
afirma Macedo.
Com essa saída da nuvem privada processos, sentenças e petições
poderiam ser arquivados na internet, descentralizando assim a consulta
dos arquivos. Os advogados e clientes poderiam acessar seus processos,
senteças, etc de qualquer local, por conta dos documentos estarem
guardados na internet. A segurança da informação também estaria
assegurada no caso de um ambiente e uma aplicação criptografada, além de
ajudar na economia de papel das empresas.
O diretor da Macdata Tecnologia também afirma que as empresas
optantes por este tipo de armazenamento no Brasil ficaram bastante
satisfeitas com o serviço. (Luka Franca)
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