Nas últimas décadas, a advocacia brasileira passou de uma atividade
restrita a pequenos grupos para um pujante mercado. Segundo ranking da
revista Análise publicado no ano passado, os 20 maiores
escritórios do país não têm menos que 200 advogados.
Outros 80 chegam a
50 profissionais, sem contar estagiários e funcionários da área
administrativa. Hoje com estrutura de empresas, as bancas enfrentam um
novo impasse.
Se antes era fácil premiar o advogado que trazia o cliente
ao escritório, atualmente fica difícil saber se o caso novo chegou por
intermédio de apenas um profissional ou foi fruto do trabalho
institucional de toda a banca.
Por isso, algumas das sociedades mais
tradicionais estão mudando seu método de remuneração de sócios, que
deixa de favorecer a poucos e socializa os ganhos — e também desagrada
quem já havia se acostumado com a antiga fórmula. O modelo já foi
adotado por diversas bancas americanas.
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