A vida do advogado continua oscilando entre o
purgatório e o inferno astral, por sofrer os feitos das omissões do Congresso Nacional
e do Executivo para a adoção de medidas para tornar agil o andamento de
processos no Judiciário. Fala-se, fala-se e tudo fica no condicional.
Se a Justiça quer abrir concurso e criar varas é
obrigada a contar com o beneplácito dos executivos e legislativos federal e
estaduais. Quando pede, recebe logo de cara que vai aumentar as despesas,
esquecendo-se que o Poder Judiciário arrecada em excesso para a União e os
estados.
Nunca estão preocupados em solucionar a morosidade
do Judiciário e transmitem a imagem de que o desejo final é quebrar sua espinha
dorsal, que é a independência para enfrentar os mandachuvas daqui e de acolá.
Aliás, como querem fazer os novíssimos apaixonados pelo autoritarismo de
algumas conhecidas matizes políticas com os meios de comunicação, calando sua
boca destemida e feroz.
É uma lástima, que acaba desabando em cima da
cabeça da advocacia que passa a ser responsabilizada
pelo cliente pela demora em o processo chegar ao fim da linha. O caminho que o
advogado vai percorrer, portanto, continua e continuará recheado ainda com muitas
ondas letais, enquanto o Executivo e o Legislativo não adotarem a postura dos
países do primeiro mundo, que impuseram um ritmo veloz ao judiciário. Fora desse quadro, é conversa para boi dormir. (O Flimunense)
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