Já são três os procuradores
interessados em comandar o Ministério Público do Maranhão, cujas
eleições ocorrem em maio. Além do subprocurador Eduardo Nicolau -
candidato da atual procuradora de Justiça, Fátima Travassos -, que
lançou oficialmente a candidatura em carta pública divulgada semana
passada, a ex-corregedora do Ministério Público, Regina Lúcia Almeida
Rocha, também aceitou convite dos colegas para entrar na disputa. Também
é candidato o ex-procurador-geral Francisco Barros de Souza, único que
ainda não oficializou a candidatura.
Em maio,
encerra-se o segundo mandato de Fátima Travassos, que comanda o
Ministério Público maranhense desde 2008. Em seus quatro anos de
mandato, Travassos se envolveu em diversas polêmicas, que a desgastaram
diante da categoria. Mesmo assim, ela decidiu influenciar no processo ao
estimular a candidatura do seu adjunto, Eduardo Nicolau.
Na
semana passada, Eduardo Nicolau admitiu publicamente sua candidatura.
"Minha candidatura é um convite para repensarmos o Ministério Público",
diz ele em uma carta encaminhada a todos os colegas procuradores e
promotores de Justiça.
Esta semana, a procuradora
Regina Rocha também decidiu aceitar o convite dos colegas promotores.
Duas vezes corregedora-geral do Ministério Público - numa das eleições
derrotando o próprio Eduardo Nicolau, apoiado por Fátima Travassos -,
Regina Rocha é considerada uma procuradora de perfil sereno, mas firme, e
apontada como reserva moral no MP. É o único dos candidatos que nunca
participou de pleitos na PGJ.
Francisco Barros de
Souza foi procurador-geral no fim dos anos 2000, apoiado pelo
ex-procurador Raimundo Nonato de Carvalho Filho. Depois, disputou outras
eleições, sempre figurando entre os três eleitos.
A
escolha do procurador-geral de Justiça se dá por meio de votação direta
dos promotores e procuradores. Os três mais votados são encaminhados
para o chefe do Executivo, que escolhe qualquer um dos três. O mandato à
frente do MP é de dois anos, com direito à recondução.
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