Trechos das previsões de Joaquim Falcão, professor da FGV Direito
Rio, sobre como o ministro Joaquim Barbosa deverá exercer “tanto poder e
influência” como presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho
Nacional de Justiça, em análise publicada no “O Globo Online“:
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É negro, num país mestiço, de elite branca. Como Lula e Eliana
Calmon comunica-se diretamente com o povo. Às vezes por palavras, quase
sempre por sintonia de sentimentos e atitudes. Assim ultrapassa as
críticas a seu temperamento.
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Não leva insinuações para casa, que digam os ministros Gilmar,
Peluso e Lewandowski. Não provoca, mas reage. Às vezes exagera na
reação.
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Sabe o valor da democracia. Foi visiting scholar em Los Angeles e na Universidade de Columbia, em Nova York.
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Simboliza a necessidade de igualdade do negro em nossa sociedade.
Conquistada não por assistencialismos, filantropismo ou cordialidades.
Mas por mérito. É assim sua experiência de vida.
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O desempenho de Barbosa no mensalão consolida o valor do mérito
pessoal, muito além das raças, e mesmo assim simboliza a injustiça da
discriminação do negro. Moldará sua presidência
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