A Justiça reclama do volume de processos e tem razão. Mas o problema é que, se o Judiciário não acompanhou a conscientização da sociedade, a partir da Constituição-Cidadã de 1988, também o Executivo e o Legislativo se omitiram.
Parecem os três macaquinhos quando se fala em transformar a Justiça num leopardo. A sociedade hoje está cônscia de seus direitos, deveres e prerrogativas. Não perde uma oportunidade de buscar seus direitos na Justiça. É uma posição irreversível que não tem caminho de volta.
Se esse comportamento causa saturamento da máquina judiciária, o jeito é ampliar seu raio de ação para transformar a justiça brasileira nos moldes das existentes no primeiro mundo.
Lá elas julgam de maneira rápida tanto ações contra o próprio governo como contra um cidadão de qualquer nível social. É necessário, portanto, que os outros poderes entrem em sintonia com o clamor da sociedade e prestigiem o Judiciário na sua busca pela celeridade. Abram os olhos, ouvidos e ajam. (O Flumnense)
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