O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, fez duras críticas à proposta de controlar a mídia. Ela "assusta", porque pode representar uma forma de censura, pondo em risco a liberdade de imprensa no País e, em consequência, a democracia.
Não há democracia sem uma imprensa livre. Por isso, a partir do momento em que se coloca alguns tipos de restrições à imprensa, à sua concepção e ao poder de formulação e de questionamento de cada jornalista, é algo que representa uma restrição à determinação constitucional de que a imprensa é livre neste País.
“A Ordem não quer que os maus exemplos de países totalitaristas, ditatoriais, venham para o Brasil. O Brasil é uma democracia e na democracia a liberdade de imprensa é plena", sustentou Ophir.
O assunto é serio e da mais alta relevância porque está em jogo a democracia, nos levando a verberar contra essa nova tentativa de garrotear os meios de comunicação, com o seu controle.
No fundo, é o primeiro passo para imitar o que ocorria aqui num passado ainda recente e hoje acontece em regimes autoritários e ditatoriais que, por sinal, estão morrendo aos poucos pela força da opinião pública.
A interferência na liberdade de imprensa é um atentado ao Estado Democrático de Direito, que não pode ser aceita sob qualquer argumento. Violenta o Texto-Maior e a sociedade. Portanto, o retrocesso não condiz com a realidade da mentalidade democrata do povo brasileiro. (Inloco/O Fluminense)
Nenhum comentário:
Postar um comentário